Compras No Cartão De Crédito Ficam Mais Baratas Em 2023

 Compras no cartão de crédito ficam mais baratas em 2023

A partir do ano que vem, as compras internacionais com cartão de crédito ficarão mais baratas. Leia mais sobre a alteração do IOF para 2023

O IOF é um imposto cobrado sobre diversas transações financeiras, incluindo compras com cartão de crédito fora do país; ao comprar ou vender moedas estrangeiras; ao conceder empréstimos ou financiamentos; entre outras coisas, ao usar o cheque especial e o crédito rotativo.

Atualmente, a alíquota do IOF para compras internacionais, por exemplo, é de 6,38%. No entanto, esse valor está prestes a mudar. A partir de janeiro de 2023, o IOF sofrerá alteração em sua alíquota e as alíquotas ficarão mais baratas. Pode até eventualmente chegar a 0%.


IOF será menor em 2023

Assim, a mudança em relação ao IOF ocorre em decorrência de uma regulamentação governamental que visa eliminar as alíquotas do IOF nas operações de câmbio até 2028. Hoje, o IOF, além de ser uma forma de arrecadação de impostos, funciona também como forma de controlar a economia do país.

A ideia é que o imposto fique mais barato a partir de 2023. No próximo ano, ou a partir de 2 de janeiro, o IOF cobrado cairá dos atuais 6,38% para 5,38%.


E a mudança vale não só para compras internacionais, mas também para transferências para o exterior e saques feitos fora da república. Dito isto, esta é uma notícia muito animadora para quem costuma viajar.

Com isso, a alíquota do IOF está prevista para diminuir 1 ponto percentual ao ano até 2027, quando chegará a 1,38%. Com isso, espera-se que a alíquota do IOF seja zero a partir de 2028. A taxa por ano seria, portanto, a seguinte:

  • 5,38%: a partir de 2 de janeiro de 2023;
  • 4,38%: a partir de 2 de janeiro de 2024;
  • 3,38%: a partir de 2 de janeiro de 2025;
  • 2,38%: a partir de 2 de janeiro de 2026;
  • 1,38%: a partir de 2 de janeiro de 2027;
  • Taxa zero: a partir de 2 de janeiro de 2028.

Finalmente, a abolição da taxa de IOF é principalmente uma exigência da OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, para que o Brasil participe dessa entidade. A organização agora é conhecida como o “clube de campo dos ricos” e tem 38 membros que, juntos, representam 61% do PIB mundial.



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